30 de dezembro de 2011

Happy New Year!!!


O Natal já está lá atrás e agora todas as conversas giram em torno da passagem de ano. Amanhã é já o último dia do ano... e 2011 passou rápido. Demasiadamente rápido, até. Eu nunca fui fã da passagem de ano. Irrita-me ter de se estar bem disposta quando nem sempre há motivos para tal e o depositar demasiadas expectativas numa noite do ano. Irrita-me comemorar um ano novo que sabe-se lá como vai correr e muitas vezes corre ao lado... Quando muito festejar o ano que passou mas, apesar disso, acabo por me deixar contagiar pelo entusiasmo dos outros. As festas, os vestidos mais arrojados que ainda não se estrearam, os projectos para o novo ano (desporto, desporto e ainda mais desporto!!), as promessas de um ano melhor e, acima de tudo, os filmes que, por muito "batidos" que estejam, acabam por nos fazer reflectir. O "Ano novo, Vida nova", não foi excepção. Com tanta cara conhecida não se podia esperar um filme de óscares mas este Blockbuster acaba por cumprir aquilo a que se destina: no fim saímos com um sorriso de orelha a orelha. Seja pela mensagem de que tudo é possível e que as segundas oportunidades na vida existem mesmo, seja pela presença do Josh Duhamel ou mesmo do Ashton Kutcher... ai...ai... (suspiro) :)
Com Josh ou sem Josh, com crise ou sem crise, 2012 pode muito bem ser um ano para amar mais e odiar menos; dar mais e guardar menos; perdoar mais e criticar menos; fazer mais e planear menos. Acima de tudo, que 2012 seja um ano com muita saúde, amor e esperança. A esperança de um ano melhor. A esperança de uma vida Happy. Feliz ano novo!!

24 de dezembro de 2011

Happy Christmas!!!


Pois é, já não bastavam os Pais Natais (descobri esta semana que afinal conjuga-se no plural porque aqui é um adjectivo?!) pendurados nas janelas, agora tenho reparado que há panos com a imagem do Menino Jesus a enfeitar prédios e moradias da cidade. Eu não sei se a culpa é dos chineses ou o cara*** mas francamente... o Menino Jesus reduzido a um pano que fica à chuva e ao sol qual bandeira da Selecção?! Por amor da santa!! Bem sei que o Natal é muito lindo, uma época festiva em que somos todos amigos (ou alguma coisa parecida com isso) e tal mas pode ser vivido dentro de casa... Não precisamos de levar com esta poluição visual "Made in China". E também não é preciso endividarem-se para pagar os quilos de luzes exteriores com que enfeitam as varandas e as janelas e simulam a pista de aterragem do Sá Carneiro. A máxima "Less is More" pode aplicar-se à decoração, não? Bem, com ou sem luzes, Pais Natais e Meninos Jesus... tenham um Natal muito Happy cheio de sonhos, saúde, amor e alguns presentinhos para animar a malta. Eu cá, vou ter o que mais queria: a M. comigo. E não há nada no Mundo que pague isso.

18 de dezembro de 2011

Dons há muitos!!

Há pessoas que têm um dom. O dom de terem uma paciência de santo; o dom de praticarem o bem qual Madre Teresa de Calcutá; o dom de verem o copo "meio cheio". Depois há outras pessoas que também têm um dom...mas outro tipo de dom (não, não é esse que estão a pensar suas tolas!:). Referia-me ao dom de se vitimizarem; o dom de fazerem o interlocutor se sentir a pior pessoa à face da Terra; o dom de "virarem o bico ao prego". E há que lhes reconhecer o valor. É, de facto, admirável que certas e determinadas pessoas consigam fazer-nos sentir culpadas quando, se pararmos cinco segundos para pensar, rapidamente constatamos que estamos a ser injustiçadas. É, de facto, incrível que nos acusem de egoísmo, de hipocrisia e de perfeccionismo, quando o primeiro acto de egoísmo foi despoletado do outro lado... Por isso, e para não me alongar demasiado, deixo um conselho... quando forem vítimas deste tipo de bullying respirem 10 segundos e ignorem. Ignorem porque é o melhor que podem fazer com esse tipo de pessoas e porque se responderem no imediato (eu sei, eu sei que é difícil mas há que tentar!) respondem com o coração e isso é meio caminho andado ou para serem levadas ou para ficarem ainda piores do que já estavam... Se optarem por responder, façam-no de cabeça fria e racionalmente. Um simples "sem comentários" pode ser válido e eficaz.

13 de dezembro de 2011

Top Secret

Ao publicar este post habilito-me a perder alguns dos meus leitores mas, como tenho centenas, acho que consigo viver bem com isso... então aqui vai...É segredo ver-se a "Casa dos Segredos"? Pergunto isto porque tenho reparado que há um bom número de pessoas que sabem tudo e mais alguma coisa do que se passa lá dentro mas juram a pés juntos que nunca viram aquilo. Também já dei pelo meu pai a mudar, atrapalhado, para outro canal quando eu entro de rompante na sala (qual Kramer do Seinfeld...) e confesso que não consigo perceber a razão deste comportamento. Ora bem, a verdade é que não se aprende nada com aquilo e há lá umas aves raras jeitosas mas, também, é ou não é verdade que, às vezes, estamos tão cansados que só nos apetece ver uma chachada mesmo light? É óbvio que não se vai ver aquilo todo o santo dia mas, de vez em quando, porque não dar uma espreitadela e umas risadas... com o pai da Fanny? (Já agora alguém me sabe dizer se essa jovem tem algum problema de pigmentação?!E de articulação?! E de personalidade?!) Aliás, esse grande senhor que dita as tendências da moda e do hair style na comunidade emigrante e, quiçá, em Portugal, é que devia estar lá dentro, mas pronto... já me divirto só de o ver na plateia (juro que achava que já não havia personagens daquelas...que comédia!!). Bem, e como hoje é terça-feira, sou capaz de parar uns minutinhos para me rir qualquer coisita...não tem mal pois não? Também se tiver...isso agora não interessa nada!!

4 de dezembro de 2011

Anatomia de Happy Woman


Isto de estar em casa graças a uma baita de uma faringite vírica (isto de trabalhar com crianças tem destas coisas...ora espirra para ti, ora tosse para ti...) tem muito que se lhe diga. Por um lado é bom porque é uma calmaria que só visto; por outro ao fim de dois dias já não há nada para fazer. Por um lado arruma-se o quarto mas, por outro, dá uma moleza e depois do quarto não há pachorra para arrumar o que quer que seja. É porreiro ninguém nos chatear e deixarem-nos estar no nosso cantinho, mas isto de estar disfónica é insuportável porque não se consegue opinar em nada (logo eu que gosto de ser muito opiniosa...). Ainda se manda umas postas de pescada para o ar e tal mas depois não se pode dar seguimento à discussão (no bom sentido da palavra) porque se fica sem voz rapidamente. Um tédio. A parte melhor disto tudo é poder ver os programas todos em atraso, em especial a "Anatomia de Grey". Adoro vê-la, entre risos e lágrimas no canto do olho, como se não houvesse amanhã. O pior é quando a série 6 acaba e precisamos da 7, urgentemente, (odeio não saber sacar filmes da net...arghhh! Projecto para 2012!) porque vai começar a 8 e, sobretudo, porque estamos ansiosas para ver quem vai trair quem e quem vai andar com quem; sonhar com o McDreamy e C&A; ouvir a excelente banda sonora e, acima de tudo, pensar sobre o que a Grey nos disser nos minutos finais do episódio. Fiquem com o meu preferido da série 6: "Se perguntarmos à maioria das pessoas o que querem da vida, a resposta é simples: ser feliz. Mas talvez seja a expectativa, o querer ser feliz, que nos impede de lá chegar... Até que, finalmente, nos ocorre...esteve sempre lá". E esta hem?

27 de novembro de 2011

Fim de capítulo

Ontem encerrou-se o capítulo Braga. Foi um capítulo repleto de aprendizagens pessoais e profissionais. Confesso que quando soube que ia para lá quase que me atirava aos picos. Porque não gostava da área, porque achava que ia para o desterro, porque decidi que não. Ponto. No final da primeira semana já não queria outra coisa. Adorei a cidade (como já escrevi aqui), adorei as pessoas, adorei ter uma room mate, adorei a paz que aqui, às vezes, não consigo ter. Descobri que tenho mais capacidades profissionais do que as que julgava ter e que há áreas de intervenção super estimulantes e gratificantes. Descobri que trocar tampinhas de plástico por cadeiras de rodas não é um mito urbano. Descobri que é possível trabalhar de farda e sem pintar as unhas e ser feliz na mesma. Descobri que é possível viver com meia dúzia de trapitos e conjugá-los para mil estilos diferentes (claro que sabia que os restantes milhares de trapitos estavam ansiosamente à minha espera ao fim-de-semana!!). Descobri que vir a casa é bom para recarregar baterias emocionais e que "vemos tudo com outros olhos". Descobri que é preciso relativizarmos as coisas. E esta foi, sem dúvida a maior de todas as aprendizagens: quando vemos pais, que em vez de trocarem os pneus das bicicletas, trocam os pneus das cadeiras de rodas dos filhos, é impossível não parar para pensar. É impossível ficar indiferente e não agradecer por tudo aquilo que de bom temos nas nossas vidas. Podemos ter muita coisa má, é verdade, mas de certeza que também temos muita coisa boa. E é como eu costumo dizer: duas coisas boas por uma má...e vai-se levando assim... :)

12 de novembro de 2011

Mundo das profissões


Vivemos numa sociedade que valoriza o senhor doutor, o senhor engenheiro e o senhor arquitecto. Tudo o resto é paisagem. Está certo (e também falo por mim) que é bom que seja valorizado quem perdeu anos e anos a marrar, noites de sono, convívios com amigos/família e tudo o mais mas também não é preciso exagerar. Cada ofício tem a sua arte e os seus sacrifícios, senão vejamos: o agricultor que cultiva os cereais, faça chuva ou faça sol, para o padeiro fazer o pão que o pescador vai comer todos os dias. O pescador que se mete ao mar, em dias/noites de tempestade, para pescar o peixe que o mineiro come antes de se enfiar pela Terra abaixo. Os bombeiros que salvam o mineiro e as empregadas fabris que produzem os fatos dos bombeiros.... Ninguém é mais do que ninguém, portanto, é bom que antes de arrebitarmos o nariz, pensemos nisto e no quão precisamos uns dos outros para que tudo funcione. Também não era mal pensado que as senhoras professoras começassem a chamar para o "Dia das profissões" este tipo de profissionais que, não tarda muito, terão mais emprego do que os doutores e engenheiros...

P.S - Até a moda vai buscar inspiração aos nossos queridos pescadores... Vêem como somos todos importantes? :)

2 de novembro de 2011

Quem te viu e quem te vê...

Já há algum tempo que ando rendida ao Pingo Doce mas, nas últimas semanas, este namoro ficou coisa séria e agora não passo sem o meu PD!:) Então desde que descobri o restaurante...oh!La!La! + de 3 pratos à escolha, grelhados de peixe/carne na hora, pizzas, pastas e omeletes (ok, descobri agora que não são omoletes...) feitas a gosto por 5 euros (ou menos), balde de sopa a 75 cêntimos, sobremesas ao mesmo preço e fruta a 50 cêntimos?! Onde? No "Sítio do costume". Já para não falar da possibilidade de apenas se almoçar uma sopa e umas entradinhas e ficar-se bem na mesma. Só me chateia é encherem o prato tipo "All you can eat"... Mas, quanto a isso, não há nada como dar um ar de enjoada e pedir para não colocarem mais comida. Só aconselho uma coisa: nunca se metam lá num domingo depois da abertura de uma Primark... Vão por mim. Nos últimos anos este supermercado cresceu que foi uma coisa incrível (ainda sou do tempo em que o logótipo tinha um leão, vejam só!) e afirma-se cada vez mais no mercado, com produtos de qualidade e uma simpatia exemplar dos seus funcionários. Até a minha sobrinha de 2 anos já passa pelo logótipo e diz: "Tia! Olha ali o Pingo Doce!". O Mirinho que se cuide...
Top 5 (mas podia ser top 10, atenção!) do PD: bacalhau com natas, baba de camelo, trufas de chocolate, pipocas e pão "meio sal" (os 3 últimos no supermercado mesmo). Ah! E aproveitem para comprar um daqueles trolleys típicos das avozinhas! São giros, giros! :)

23 de outubro de 2011

Crazy & Stupid Love


E não é que o título deste filme assenta que nem uma luva a esta coisa do amor?! Mais do que louco, o amor é mesmo estúpido...que nem uma porta (acho que também se pode usar este grande pensamento para este adjectivo). Anda tudo trocado neste mundo de apaixonados: o B. gosta da A. que por sua vez gosta do C. que, por seu turno, gosta do B. WTF?! Mas por que raio não temos um botãozinho que nos faz gostar das pessoas certas? Por que raio não podemos, pura e simplesmente, ignorar quem não merece que percamos 1 minuto da nossa vida preciosa? Por que raio a A. não gosta do B. e o C. não desaparece do mapa?! Era tudo TÃO mais fácil... Claro que há sempre a hipótese de ninguém se apaixonar por ninguém e não se sofre e blablabla mas quem é que acredita verdadeiramente nisto? Ok, ok, por momentos até se pode acreditar mas basta vermos um filmezinho lamechas destes, em que sai a malta toda bem disposta da sala de cinema, para ficarmos logo a suspirar por um Ryan na nossa vida... E nem precisava de tanto photoshop, a sério!! :) Moral da história: não vale a pena pensar muito nisto e toca a ir ao cinema ver o filme que, para grande surpresa minha, até que é bem fófi! Happy Moment!

16 de outubro de 2011

10 anos

Este fim-de-semana tive o jantar de 10 anos de curso. Sim, leram bem. 10 anos. É incrível como o tempo passa e não se dá por isso. Claro que só foi o núcleo duro desses tempos áureos de vida académica, até porque não tem interesse nenhum fazer-se de conta que somos grandes amigos de pessoas com as quais praticamente nunca falámos em 4 anos de curso. Se não éramos amigos na época também não vamos ser agora certo? Voltando ao jantar... Foi giro pelo convívio e por ver que passados 10 anos estamos muito mais giras/os e interessantes!! Aliás, confesso que só me lembro que tenho a idade que tenho, quando vejo os pirralhos dos sobrinhos/primos/irmãos (meus e das amigas) já a entrar na faculdade e a tirar a carta! :) Não haja dúvidas que os 30 são os novos 20 mas com muito mais sentido de humor e maturidade para ver o que realmente vale a pena (quase sempre vá...). É incrível a segurança com que se sai à rua, com que se veste um modelito mais ousado, com se salta um skate de tacão agulha. É incrível como se consegue preservar as amizades, mesmo estando anos sem se falar com algumas pessoas. Também é incrível como é que num grupo de 11 (e com uma noite de Verão outonal) só uma saiu para beber um copo (ou comer um croissant...) mesmo o jantar tendo sido no coração da movida da cidade. Para a próxima as mantinhas e o tricot ficam em casa. Ai isso é que ficam minhas Marias!

6 de outubro de 2011

Bracara Augusta

Ora bem, a pedido da J. (a parte dos doces típicos ainda não foi provada e portanto não posso opinar), aqui fica o meu post (as fotos virão quando tiver uma net de jeito) sobre esta cidade m-a-r-a-v-i-lh-o-s-a, de seu nome Braga. A verdade é que não tenho tido muito tempo para passear mas já vi alguma coisinha. De dia é começar pelo Bom Jesus e pelo Sameiro. Acreditem que de manhã há menos calor (evitar, mas evitar MESMO, subir os mais de 200 degraus depois de almoço mesmo que tenham comido que nem uns abades!!) e menos excursões e, assim, ficam com a ideia de que aquilo é menos "turismo de massa". O mais bonito, na minha opinião, é o caminho verdejante até lá chegar e as vistas que se tem da cidade. Almocem na livraria Centésima Página (obrigada M. pelas tuas sugestões) na Av. Central (em alternativa, o Anjo Verde - vegetariano ao pé do arco cujo nome não sei). Depois é deambular pelas ruas e ruinhas só para peões!! Admirem a limpeza das ruas, a simpatia das gentes, o bom gosto de outras gentes, a arquitectura típica da cidade minhota e as dezenas de igrejas espalhadas por toda a cidade. A Catedral é de tal maneira soberba que nem me sentei a descansar (ok, ok eu faço sempre isso quando viajo...mas Ele perdoa-me! Eu sei que sim), dá para acreditar?! Aproveitem para fazer umas comprinhas. Há para todos os gostos e carteiras: desde a minha Purificacion Garcia e Bimba & Lola, passando pela sempre Zara, Massimo Dutti, Accessorize e Sephora. Mas não gastem tudo porque têm de dar um pulinho à Zilian no BragaParque! Obaaa!! :) Se já gastaram o dinheiro todo podem sempre ir à Primark (a abrir brevemente. Yeahhh!!) e à Kiko e ficam felizes na mesma. Eu fico, pelo menos. Portanto, aqui não falta é onde gastar euros. Deve ser por isso que a malta aqui se veste como se fosse para uma entrevista de emprego e/ou para sair à noite... haja bom gosto e dinheiro! Se vos apetecer lanchar podem sempre comer um crepe e um cházinho num dos 3 Maria Bolacha espalhados pela cidade (juro que não me pagam para fazer publicidade!) e preparem-se para desembolsar cerca de 3 euros pelo manjar (pena que as roupas, calçado e acessórios não tenham assim estes preços do tempo da maria cachucha...). À noite jantem na Taberninha do Félix (ao pé do mesmo arco que já referi. Com mil repolhos que tenho de saber o nome daquilo!) e bebam um copo na Casa dos Coimbras. Depois...ora bem...depois façam o que quiserem mas o Meliá parece-me uma boa sugestão e fica aqui pertinho de casa para me poderem dizer adeus. Enjoy, Be Happy & Have Fun!

30 de setembro de 2011

Trash the dress

No outro dia a minha amiga J. sugeriu um programa, no mínimo, original: tirar o vestido de noiva do armário, tentar enfiar-se lá dentro e partir (com o respectivo husband maravilha, fotógrafo de qualidade e personal stylists trés chiques) para uma sessão fotográfica pela cidade. WTF?! Tá tola, pensei eu. Mas depois, comecei a habituar-me à ideia e achei que podia ser giro. E não é que foi mesmo? Realmente, no dia do casamento é uma correria para tudo e não se tiram fotos nenhumas de jeito. Portanto, aconselho vivamente a fazerem um programinha destes e verão que, no fim, sairá um book que vos vai fazer querer casar e casar e voltar a casar (sempre com o mesmo, espera-se!!!). Infelizmente, só consegui estar com eles numa pequena parte da sessão, mas foi bom na mesma. O dia estava bonito, as pessoas bem dispostas e os noivos (ou melhor...os casados) felizes como só eles sabem estar. Foi cómico ter meia Ribeira a olhar para nós (sim, porque outros tantos estavam a olhar para o desfile de Carnaval que por lá deambulava) e não ligar puto ao que podiam dizer ou pensar. Foi giro passar momentos descontraídos com os amigos de sempre. Foi enriquecedor ver a riqueza cultural naquele espaço da cidade. Foi bom correr como uma criança para afugentar as gaivotas e pombas e assustar a Z. Foi enternecedor ver o amor daqueles dois (e a paciência dele para tirar foto atrás de foto!!) que me amolece o coração e me faz sonhar. Foi bom sentir que há pessoas que nos tapam os olhos e nos levam à praia para, simplesmente, sabermos qual a sensação de ter areia nos pés. Quero mais :)

16 de setembro de 2011

Postal ilustrado

No outro dia, enquanto jantava com umas amigas (muito agradável, por sinal!) comecei a sentir-me observada. Primeiro, ligeiramente, depois, descaradamente!! A princípio, ainda me passou pela cabeça que estivesse com um orégão enfiado nos dentes mas, depois de pedir ajuda a uma das minhas amigas, verificámos que estava MESMO a ser mirada! Não é que, regra geral, isso me incomode. Mas, francamente! Há maneiras e maneiras de o fazer e aquela, vos garanto, roçou assim a incomodativa.... E não é que no final o postal ilustrado já estava sentado virado directamente para a minha mesa e de lado para a dele?! Quando achei que mais bandeira ele não podia dar eis que me levanto para me vir embora e, aí, é que foi a gota de água... Senti-me como se tivesse acabado de entrar no raio-x... Se eu fosse o CR7 (já é a segunda vez que falo desse cromo aqui...tenho de lhe dar menos importância) diria que era por ser rica, bonita e uma grande profissional mas, como não sou, digo apenas que é por existirem pessoas que não se tocam, acabando por cair no ridículo. Lá está a máxima, Less is More (dá para tudo como podem ver!)!

8 de setembro de 2011

Less is More

No seguimento do post sobre a bijuteria de Verão hoje apetece-me escrever sobre a versão masculina, sendo que à bijuteria vou acrescentar a marroquinaria (infelizmente, não é só desta época do ano...). Sim, porque se uma só já era mau, eis que alguns seres estranhos que habitam o nosso planeta ousam pelas duas vertentes. Vamos ver se nos entendemos machos latinos do meu coração: os brincos, colares (os de ouro/prata com a cruz de Cristo ao peito e os terços à CR7, inclusive), pulseiras e outros que tais foram feitos para, nós mulheres, nos pavonearmos, qual montra da Parfois. Até pode haver material muito giro para vocês mas, vão por mim, que, tal como para nós, a máxima Less is More é para seguir e, portanto, um relógiozinho catita é mais do que suficiente para vocês...
Depois, há outras personagens que se lembraram de desenhar e, pior, fabricar, bolsas para o sexo masculino. Bolsas?! Mas porque raio é que os gajos precisam de bolsas? Alguém me sabe explicar? A carteira, o telemóvel e as chaves cabem, perfeitamente, nas mãos e/ou bolsos e, em último caso (mas só em último!!!), nas nossas carteiras. Não sei se já perceberam mas, nós mulheres, andamos sempre apetrechadas de pastilhas elásticas, lenços de papel, Ben-u-ron e respectiva água, espelho e tudo o mais que vocês se lembrarem e precisarem, portanto, a vossa bolsinha de "Ah e tal sou um gajo independente e ando sempre com as minhas coisinhas atrás" não tem razão de ser!! Até podem ter uma coisa dessas escondida no carro mas, por favor, não a mostrem! Bem, eu, pelo sim, pelo não, sou adepta das big bags que é para não correr riscos... não vá o diabo metrosexual tecê-las...

2 de setembro de 2011

Manifs

Os meus amigos funcionários públicos que me perdoem mas este é um assunto que me me causa alguma comichão há alguns anos... Então é assim: o meu maior sonho era ser funcionária pública. Receber o meu certinho ao fim do mês (não interessa se é menos do que no privado. Temos que admitir que, regra geral, as exigências também são diferentes...), chegar à horinha e pôr-me na alheta e não me chatear em casa com trabalho pendente pois, afinal, amanhã também é dia. Infelizmente, não tive, nem sorte, nem cunha suficientemente boa para me meter lá dentro e, portanto, tenho muita dor de cotovelo. Não obstante, e uma vez que estamos em pleno cenário de crise, vai que ontem me deparei com o anúncio de mais uma manifestação de professores que não foram contratados (é impressão minha ou é todos os anos a mesma coisa?). Pois bem meus queridos: eu compreendo perfeitamente que a vossa situação nem sempre é a melhor e que andam muitas vezes com a casa às costas, e que assim é difícil constituir família e que têm de aturar crianças e jovens (e quando não são os pais já é uma sorte!) que parecem saídos de um gang e tudo e tudo e tudo. Mas meus amigos, há milhares de pessoas que nunca tiveram sequer oportunidade de mostrar o que valem em diferentes áreas e nem por isso andam aí a fazer manifs a torto e a direito!!! O que vocês têm é um sindicato muito pró-activo (às vezes até demais, diga-se de passagem...) que se lembra sempre de fazer greve e manifs à sexta-feira...(será coincidência?) O governo não consegue dar emprego a todos os professores, da mesma forma que, também não dá a psicólogos, geógrafos, nutricionistas, engenheiros e doutores de tudo e mais alguma coisa. Porque raio é que os professores têm de ter um tratamento diferente dos outros?! E porque raio é que uma função pública com 700 mil funcionários não quer que haja despedimentos?? Esperemos que venham aí dias melhores....esperemos. Mas não sentados.

28 de agosto de 2011

Tecnologias da juventude

Ontem, enquanto fazia a inspecção ao momento de Internet da minha afilhada no seu Magalhães (devia ser com minúscula ou quê?) deparei-me com a pirralha a criar uma conta de email. Um email??! Terei visto bem? Mas para que raio uma criança de 9 anos precisa de um email, perguntei eu para os meus botões... Bem, o que é certo é que ela lá criou a sua conta de email e sem precisar de grandes ajudas. É impressionante a capacidade que estas crianças de hoje em dia têm para as tecnologias informáticas e afins... No meu tempo não era nada assim. Tive o 1º computador para aí aos 16 anos e email então só para aí na faculdade...e...e... Na verdade também nunca fui (e não sou...) muito de consolas e coisas assim altamente tecnológicas. Até já me chamaram de retrógada mas o que é certo é que da última vez que me armei em tecnológica a coisa correu para o torto...
Hoje em dia esta juventude é muito diferente da minha/nossa. Elas arranjam-se como se fossem sempre para uma festa e não largam os saltos e a maquilhagem; Eles perdem mil anos a fazer o penteado da moda e já não passam tardes a jogar à bola mas sim a ver (e comentar) outras bolas... Alguma vez na minha vida me passou pela cabeça ir para a Queima e/ou Feiras Novas de saltos?! O kit destas festas estava sempre pronto e, vos garanto, que hoje se confundia com roupa de ir ao Gym... Mas enfim...os tempos são outros e as mentalidades também e há que saber adaptar. Mas uma coisa também vos digo: há tempo para tudo e a adolescência/juventude da minha geração foi muito, mas mesmo muito feliz. Sem saltos e sem maquilhagem (poucos/pouca, vá).

24 de agosto de 2011

Free (sem ser a Ana...)

Para que não se queixem de que não há nada free (ou quase...) para fazer no Porto aqui vão duas sugestões:

- concertos na Casa da Música (com direito a se candidatarem a receber uma mantinha polar. Isto se um idoso não vos der uma bengalada para ficar com mais uma para oferecer no Natal...);

- concertos no Palácio de Cristal (noites ritual 2011 - 3euros).

Bem sei que o Verão não está a convidar para grandes passeios nocturnos mas Verão 2011 só temos este, portanto há que aproveitar para ser Happy...ainda que com um agasalho!:)

Malditos transportes públicos!

Hoje tive a feliz (ou infeliz...) ideia de ir a uma festa infantil, com a M., de transportes públicos. A odisseia começou bem cedo com o ter de meter a tralha toda e mais alguma no carrinho de passeio. Depois de já ter perdido 1kg só nesta árdua tarefa aí vou eu pela rua acima. Ufa! Só falta mais um pouquinho e tcharan! O primeiro autocarro a passar mesmo à minha frente. Ok. Ainda temos tempo. Entretanto passa mais um e ainda não estamos na paragem...Mau Maria! Esperamos mais uns largos minutos e vislumbro um autocarro lá ao fundo. Bem, até nem demorou assim tanto... podia ter sido pior. Faço sinal de paragem. Arrisco a meter o carrinho e eis que o motorista me diz:"Já não pode entrar porque já vai aqui um carrinho. São as regras." Como??! Terei ouvido bem?! Mas que raio de regra é esta?! Com mil smurfs que não percebo tal...e se estivesse a chover a potes? E se todos já trouxerem um carrinho da paragem de origem, eu não entro é isso? Enfim...tive mesmo de esperar. Depois lá veio um disponível e tudo ok até ao destino (com mil transbordos pelo caminho, é certo...). Brincar. Comer. Cantar parabéns. Brincar de novo. M.: aqui vamos nós de volta a casa. A parte do metro corre sem sobressaltos e finalmente chega o último transbordo. Aguardo na paragem que o autocarro pare no local apropriado e quando entro vira-se o motorista para a minha pessoa: "Não viu que eu já estava parado ali atrás há imenso tempo? Não sabia entrar ali?" Como?? Terei ouvido bem?! Não basta ter uma criança comigo, não me ter aberto a porta de trás e ainda tenho que ouvir baboseiras? Tive de lhe responder educadamente que a paragem era ali naquele local onde eu estava e que a sua falta de educação qualquer dia lhe custava o emprego. Ele não achou muita piada e ainda ouve ali um bate-papo (peço desculpa por não ter sangue de barata!) mas tive o apoio incondicional das idosas que por ali seguiam viagem. Isto há cada uma...

Moral da história: para a próxima vou mesmo no meu "periquito" e se muitos pensassem e pudessem (economicamente) agir como eu, se calhar, o meu presságio de desemprego para este mau profissional passava a ser uma realidade.

17 de agosto de 2011

Bijuteria de Verão


Ao longo de vários anos de observadora nata tenho-me deparado com uma questão curiosa: pessoas que vão para a praia cheias de bijuteria (a roçar a árvore de natal...). Ele é o colar com a cruz "à betinha", a Pandora a pesar quilos, os anéis e, claro está, os super brincos. Confesso que me faz alguma espécie ver tanta tralha a reflectir os raios de sol contra os meus olhinhos sensíveis, já para não falar do facto de odiar marcas e, portanto, para mim é impensável ficar com tatuagens de pele branca (acreditem no que vos digo, eu que usei anos e anos a pulseirinha do Sr. do Bonfim sem nunca lá ter metido os pés...). Claro que depois há os cremes e o próprio suor típico de um dia de Verão e o facto de, na minha opinião, a praia ser um local onde o sentido prático é o mais importante...enfim... E por falar em bijuteria de Verão...estou completamente rendida com um anel da CK que fica perfeito com as calças coral e a pele moreninha. Love it!:)

10 de agosto de 2011

Mãe do coração

Ainda esta semana, num lanchinho muito agradável com as amigas de sempre, falou-se de um assunto que começa a fazer parte dos temas de conversa: filhos. Ter ou não ter, eis a questão. Pois bem, é um facto que o Homem foi feito para procriar, mas também é um facto que não temos de querer todos as mesmas coisas, nem fazer todos as coisas da mesma forma. Há várias opções de ser e estar na vida e, ter filhos, pode, pura e simplesmente, não fazer parte dos planos de uma pessoa/casal. E não, quem não quer ter filhos não tem de ser visto de lado, ser alvo de comentários do género: "Ai coitados, não devem poder ter filhos...de quem será o problema?" ou ser visto como egoísta e um pobre coitado que mais tarde se vai arrepender (a este propósito, já ouvi muito pai e muita mãe a lamentar-se por ter filhos, o que nem sempre é agradável de se ouvir e, acredito, de sentir...). Sim, minhas queridas, há pessoas que não querem ter filhos, assim como há pessoas que não fazem questão de ter filhos biológicos. Nem sempre a realização plena passa pela maternidade típica. Nem sempre a felicidade pura implica ser mãe. Nem sempre a mesma opinião dura uma vida inteira. Mas agora, neste momento, ser mãe do coração faz o meu transbordar de alegria e orgulho: para ti M., o meu pequeno grande amor.

3 de agosto de 2011

Forever Friends?

A propósito de uma música que ouvi na rádio apetece-me escrever sobre o gostar de alguém. Mas não é o gostar de um alguém qualquer... é o gostar de um melhor amigo. Não sei porque raio o autor da dita música se lembrou de a certa altura escrever: "lucky i'm in love with my best friend". De certeza que nunca viveu esta experiência que, tanto pode ser boa, como má. Passo a explicar: no caso de ambos os amigos estarem na mesma onda, sim é capaz de ser muito bom iniciar um relacionamento amoroso. Já se conhecem (assim como as respectivas famílias), têm coisas em comum, há uma amizade base, fundamental a qualquer relação. Por outro lado, no caso de apenas um estar para aí virado, é uma complicação gerir tudo isto. É o não querer ferir sentimentos, não saber até onde vai um acto de amizade que não possa ser mal interpretado, é o saber balançar a razão e a emoção... Não se começa uma relação para não se perder uma amizade e, acaba-se por perder uma amizade sem se ter uma relação. Estúpido não é? Acredito que até pode funcionar para alguns, caso contrário não se escreviam músicas sobre isto e muito menos Hollywood perdia tempo a fazer filmes e mais filmes em que os melhores amigos vivem felizes para sempre. Mas na vida real, a vida de cada um de nós, as coisas não são assim tão lineares...e eu pergunto-me: não podem os melhores amigos continuar só e simplesmente a ser os nossos melhores amigos de sempre?

1 de agosto de 2011

A Pipoca Mais Doce (tive de postar aqui. Muito bom)

Não temos para sempre 27 anos. Nem 18. Nem 35. Não temos duas oportunidades. Não andamos por cá duas vezes. Temos uma vida. Temos esta vida. Que é boa, que é má, que é assim-assim. Mas só temos esta. Andamos na estrada a 180 porque a nossa condução é fiável. Tomamos drogas, bebemos mais do que a dose. Fodemos a vidinha aos outros porque não temos nada mais giro para fazer. Somos estúpidos. Cada um de nós, à sua maneira. Perdemos tempo com merdas que não interessam a ninguém. Somos maldosos, imbecis, porque nos esquecemos que tudo volta a duplicar. What goes around comes around. Irritamo-nos com tudo, perdemos a tolerância. A felicidade alheia chateia. E enquanto chateia, a vida passa. E enquanto apontamos o dedo, não estamos a dar por isso. E enquanto choramos sobre o leite derramado, não estamos a dar por isso. E enquanto estamos tão iludidos a olhar para o nosso umbigo, não estamos a dar por isso. E enquanto vivemos a vida dos outros (e a dissecamos, e a julgamos, e a condenamos), não estamos a dar por isso. E um dia o carro vira-se numa curva. E um dia a doença toma conta de nós. E um dia encontram-nos caídos em casa, porque o coração cedeu, inexplicavelmente. E um dia um maluco larga uma bomba, mata-nos a tiro.

Enquanto vivermos a achar que é para sempre, para sempre seremos idiotas. Tudo pode acabar em segundos. Queremos mesmo gastá-los assim?

16 de julho de 2011

Quem espera sempre alcança...


Já passou quase um mês desde a última vez que escrevi... Não tem sido fácil mas os resultados finais estão à vista e estou muito Happy e orgulhosa do meu caminho... Ontem para desanuviar de mais um congresso fui dar uma espreitadela à Zara. Que saudades! Sim, porque não sei se acreditam mas ultimamente dou por mim a fazer compras na La Redoute!! Pareço uma tolinha sempre metida em casa mas...adiante... Lá fui eu aos Saldos e, para grande espanto, estavam à minha espera umas calças azulão do meu tamanho que já andava a namorar desde, praticamente, o início da colecção!! Nem queria acreditar. E melhor, sabem por quanto? 12 euros e 99 cêntimos! AMEI! Depois das cor de fogo (que já foram baratas) estas foram a cereja em cima do bolo! :)

19 de junho de 2011

Fim-de-semana pessoal

Ai ai! Não há nada como ficar um fim-de-semana em casa empenhada em começar, continuar e acabar um projecto de investigação. Nos intervalos come-se umas bolachas, dá-se uma volta pelo jardim, vai-se ao Facebook e ao email, fazem-se mais mil trabalhos de grupo paralelos, investiga-se locais para festejar o aniversário e locais de férias, manda-se umas mensagens,... e, melhor que tudo, dorme-se a sestinha depois do almoço! Nossa, como eu andava a precisar deste retiro, não espiritual, mas pessoal. Para recarregar baterias para as próximas semanas de CAOS total.
Já não me lembrava de me levantar cedo a um domingo de manhã e sair de carro. Já experimentaram? Não se vê ninguém. Apenas um ou outro condutor domingueiro e pachorrento. Mas depois percebi onde é que eles estavam todos... No posto de abastecimento da Galp!! :) Ah! Pois! Não fui só eu que tive a mesma ideia! Mas, graças à boa disposição reinante até foi agradável o tempo de espera para abastecer... e quase que dava para cochilar mais um pouco... ;)

31 de maio de 2011

Um amor pode durar uma vida inteira?

Hoje deixo-vos com o excerto de um texto do Miguel Esteves Cardoso...Aqui vai:

"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha... é o nosso amor, o amor que se lhe tem".

Lindo, Lindo, Lindo! Amei. Simplesmente amei. Sou ou não sou uma romântica incurável?

P.S. Obrigada L.

20 de maio de 2011

Quanta parolice!


A pedido de várias famílias aqui estou eu a "blogar". Assunto? Soutiens. Com certeza já se aperceberam desses seres estranhos que têm um orgulho enorme em mostrar os seus soutiens. Esses seres, provavelmente, nunca ouviram falar na diversidade de tamanhos existentes no mercado, alças de silicone, alças cruzadas ou sem alças (o famoso cai-cai)... Também nunca devem ter ouvido falar nas lojas dos chineses e na Tezenis em tempo de saldos em que se consegue comprar um conjunto interior por uma pechincha! Claro que não é a minha Intimissimi mas pelo menos dá para o gasto e para fazer melhor figura... De facto, deve ser uma moda intemporal a de andar com um top cai-cai e os soutiens com as alças (sim, sim as de silicone também são bem visíveis e inestéticas neste caso) ou então um vestido praticamente sem costas e a parte de trás do soutien a ver-se na sua totalidade. Ah! E claro está, a famosa camisolinha branca a dar para o transparente com o soutien preto fica a matar. Será que não têm espelhos em casa? Ou amigas com o mínimo de bom gosto e bom senso? Será que mostrar o soutien desta forma é sexy??
Pois bem minhas queridas amigas, tenho a certeza que partilham destas opiniões comigo e que quando vêem estas aves raras só vos apetece ir lá e fazer daquilo uma fisga!!!

13 de maio de 2011

Jardilândia

Há uma coisa que me faz sempre lembrar o Verão (não, não escrevo com o novo acordo ortográfico... e ainda demorará até que o faça. Sou da velha guarda), o bom tempo e a boa disposição: os folhetos sobre jardins!! A-D-O-R-O!! Simplesmente, adoro. Fico logo a sonhar com tardes ao Sol na espreguiçadeira; churrascos e festas populares; mergulhos na piscina e muita, mas mesmo muita, vontade de viver... e ser Happy, claro! :) Comigo aqueles autocolantes de "Publicidade aqui não. Obrigado" não tinham tido sucesso nenhum. Sim, porque eu devoro estes folhetos, sendo que os que ocupam o 2º lugar são os do regresso às aulas! Tenho um parafuso a menos, eu sei, mas que querem? Sou feliz assim, genuína e transparente. E por falar em bom tempo... uma esplanada espera por mim. Fui.

9 de maio de 2011

Cheira bem, cheira a Lisboa...

Dia 1: Chegada à capital. Confusão, muita confusão. Rato. Agência de modelos. Castings: sim ou não? Pastelaria: "Ai é do Porto? Quer um pingo ou um cimbalino?". Metro em hora de ponta: ainda mais confusão do que há pouco. Família. Beijos, abraços e gargalhadas...muitas gargalhadas... P.S. Humpfff...mas porque é que não vivo em Lisboa?!
Dia 2: Confusão no metro em hora de ponta mas, desta vez, matinal. Av. da Liberdade. Formação. Aprender, aprender, aprender. Bando de galináceas à solta (nem acredito que as piores são as do Norte... Jesus!). Gente gira, interessante e armante. Escada e Prada - um must (desconfio que até as empregadas das lojas têm a mania mas enfim...). Aprender de novo. Passeio na "minha" Guerra Junqueiro. Saudades do meu pequeno grande amor... P.S. Afinal não me imagino a viver em Lisboa...
Dia 3: Não há confusão: é sábado. Aprender again e bando de galináceas um pouco menos neurohistéricas (by J.C.). Carolina Herrera e Purificacion Garcia (sempre são um pouco mais em conta, vá...). Visão Raio-X da empregada da loja para a minha pessoa ("Sim, sim a mala é verdadeira...os ciganos da feira de Espinho ainda não falsificam esta marca, tá?"). Aprender de novo (hum...não tarda o Tico e o Teco fazem greve...). Fauna estranha no metro. Contas e mais contas na lojinha da Av. Roma. Tarte de maçã no Magnólia. 30 minutos de descanso... finally. Jantar no Chiado. Boa comida e melhor bebida. Gelado na Santini. Bairro Alto (tirando os gandulos em bando esteve-se muito bem...). P.S. Afinal já me imagino, novamente, a viver em Lisboa. Ufa! Estava a ficar preocupada!
Dia 4: Acabou a festa. Abraços e promessas de novas visitas. Comboio (até as senhoras idosas têm a mania xiça! Não são de Lisboa? Ah, bom! Ah, são do Porto? Da Foz do Douro, pois claro... peço desculpa pela minha ignorância). Não tarda há mais e para o ano então... P.S. Depois logo digo se vou ou não viver para Lisboa. Não percam as cenas dos próximos episódios...

4 de maio de 2011

Nomes estratégicos

Não sei se já vos aconteceu quando terminam uma relação ter uma certa dificuldade em dizer o nome do dito cujo. A mim acontece-me e reparo que as pessoas à minha volta também evitam dizer, o que acaba por ser um pouco complicado quando eles têm nomes mais vulgares do que sei lá o quê. Mas pior do que dizer "o dito cujo", "o falecido" ou "aquele cujo nome não deve ser pronunciado", é quando se conhece alguém com o mesmo nome e aí... minhas amigas...aí não há volta a dar. E então surgem situações como: Vocês: "Ah! O X mandou-me msg!"; As vossas amigas (depois de arregalarem os olhos com uma expressão de surpresa e apreensão) " A sério?! Mandou mesmo? E que queria ele?"; Vocês: "Ah não! Não foi esse! O outro!". E riem-se como umas perdidas.
Depois há a versão telemóvel. Top 5 + 1 (segundo Paulo Futre...) de nomes: Idiota, Anormal, Cromo, Trambolho, Ele não te merece e...tchan tchan tchan tchan... Não mexer! Bem, quando uma amiga me confidenciou que usava este nome e que a primeira vez que o telemóvel tocou até se assustou... que risota!!
Moral da história: usem o nome que vos apetecer...desde que vos faça sentir melhor, qualquer estratégia é válida. Tenho dito.

29 de abril de 2011

Entre príncipes e princesas...

Bem, tanta expectativa sobre a manhã de hoje e eis que o casamento real já passou. Pelo menos para nós que, devido a compromissos inadiáveis, não conseguimos estar presentes no dito cujo. Quando acordei o alvoroço televisivo era já mais que muito e rapidamente me colei ao ecrã. Ele era ver uma montanha de pessoas a agitar bandeirinhas, vestidos e chapéus de todas as formas e feitios e a voz da Judite de Sousa (a propósito, porque raio é que ela agora faz reportagens de rua?!) a embalar-me nos meus sonhos de olhos bem abertos... Já me estava a imaginar a conquistar um príncipe (de preferência sem um corte de cabelo à S. Francisco...) e a acenar aos meus súbditos, quando vejo a noiva. Linda e elegante como ela só. E aí dei por mim a sonhar ainda mais. Que emoção. Adoro casamentos e histórias de príncipes e princesas com um final feliz. Adoro mesmo. E confesso que, por escassos segundos, acho que consegui incutir esse gosto à minha sobrinha, que com os seus 21 meses veio para o meu colo a apontar para a TV e a dizer "Tia! Tia!". Já uma senhora idosa me tinha dito que eu era parecida com a noiva. É por estas e por outras que gosto tanto de crianças e idosos. Sabem sempre como nos alegrar...nem que seja com uma mentirinha.
Mas o meu dia também há-de chegar e nesse dia, também eu me hei-de sentir uma verdadeira princesa, como sempre imaginei nos meus sonhos de infância...

27 de abril de 2011

Caminhadas de amizade

Não há nada como a chegada dos dias mais quentes para rapidamente nos apercebermos que se não fizermos nada hoje pela nossa silhueta, amanhã nem o mais lindo biquíni Salinas vai disfarçar um corpo pouco definido e de excessos de Inverno. Felizmente sou magra (sim, porque com a força de vontade com que "malho" bem que era gorda a vida toda...) mas isso não me impede de ter pele casca de laranja (sempre é mais simpático, vá), estrias, poucos abdominais e outros que tais. Isto, juntamente com o facto de me querer sentir bem fisicamente, saudável e com ritmo, fez com que hoje tenha ido dar uma bela caminhada. E que bem que soube! Entre o dar "corda às sapatilhas" e "corda à língua", exercitou-se corpo e mente, com umas belas gargalhadas à mistura.
É oficial: está aberta a época de caminhadas com amigas à beira-mar. E se eu não cumprir, é favor darem-me cabo da cabeça.

24 de abril de 2011

Sopas e descanso


Não há nada como um fim-de-semana passado na natureza, em pleno Trás-os-Montes, em que o rio Douro divide culturas e países e em que as urzes, no seu lilás, fazem concorrência às minhas adoradas papoilas, flores da minha infância. Entre o chilrear dos pássaros e a água da ribeira, aproveito para reflectir e meditar um pouco. Imagino-me a viver aqui. Eu, que sempre fui fã da movida citadina a viver no meio do campo... se alguém me contasse eu não acreditaria... Sensações de bem-estar, tranquilidade e paz interior, foram o must destes dias. Sinto que rejuvenesci, portanto, aconselho vivamente todos quantos tenham oportunidade para uma escapadela destas, a fazê-lo. De verdade e a sério.

22 de abril de 2011

Eu vivo para ser feliz. Eu mereço.

Quem já não passou por uma separação que levante o braço. Ninguém? Ah! Bem, me parecia. Pois é, infelizmente já todos passámos por um final de relacionamento, mais ou menos longo, mais ou menos doloroso. Há quem pergunte se será mais difícil acabar ou "ser acabado". Voto na segunda. Não me venham com argumentos de que também é muito difícil deixar a outra pessoa triste, não se quer magoar ninguém, que ainda se gosta da pessoa, blablabla. Tretas. Se ainda se gostasse não se acabava. Ou então essas pessoas não sabem o que é gostar.

Passa-se por várias fases quando se chega ao fim. Fase 1: "Quem é que ele pensa que é?! Não lhe dou um mês para já estar a pedir para voltar."; Fase 2: "Já passou um mês e nada... Isto não me está a acontecer..."; Fase 3: "Eu fiz tudo por ele. Como é que ele foi capaz?? Onde estão as promessas de amor eterno? Onde foi que eu errei?"; Fase 4: "Que ódio dele!Que raiva! Idiota!" (aqui pensa-se novamente que ele é quem perde...); Fase 5: "Pronto, se não deu é porque não tinha de dar. A vida continua."; Fase 6: "Fui feliz com ele mas há-de aparecer outra pessoa igualmente especial."

Independentemente do modo como o relacionamento termina, da dor que este fim causou (e, eventualmente, ainda causa....), das perguntas da "Idade dos Porquês", e da fase em que se encontram neste momento (notar que, por vezes, as fases têm limites muito ténues e são mais rápidas que a própria luz)... tenho boas notícias!! Há todo um Mundo por descobrir e estar sozinha não tem de ser, necessariamente, mau. É bom termos tempo para nós. É importante sabermos estar sozinhas. Faz parte do crescimento emocional de cada um.

3 Conselhos fulcrais:
1 - Evite, ao máximo, viver a vida do outro à distância. É doloroso demais... Trust me.
2 - Não viva agarrada ao passado mas também não o negue. Se o fizer é porque ainda não superou este fim.
3 - Não se empanturre de chocolates...quando encontrar o próximo príncipe encantado vai-se arrepender.

"Ontem é passado, amanhã é uma incógnita, hoje é uma dádiva. Por isso se chama presente..." Não é fácil, eu sei, mas não custa tentar!!

20 de abril de 2011

Clássicos de futebol

Depois de me ter surpreendido com a reportagem de ontem, em que noticiavam a chegada da camioneta do FCP à capital com forte aparato policial, eis que hoje, no caminho para casa, me deparei com uma fila de trânsito atípico naquela zona da cidade. Motivo? Camionetas de adeptos do FCP a serem revistados pelos agentes de autoridade.
Num momento de crise, em que o país está prestes a desabar, não há nada como ver a quantidade de desocupados com condições financeiras e logísticas para ir ver o jogo ao vivo, ao contrário de mim que, provavelmente, nem na TV o consigo fazer; assim como a quantidade de agentes de autoridade que são convocados para estas palhaçadas futebolísticas. Eis que me surge a seguinte questão: num dia normal, onde se mete tanto polícia? Sim, porque raramente se encontra um, disponível para perguntar uma informação ou apanhar um ladrão... Enfim... Ao que chegamos...
O que me valeu, para animar o dia, foi num qualquer semáforo da cidade, ter olhado para um outdoor e ter visto o Futre (esse grande senhor do futebol chinês) a fazer um anúncio ao Licor Beirão... Enfim... Ao que chegamos...

17 de abril de 2011

Idade dos Porquês...

Quem acha que a "Idade dos Porquês" começou e acabou na infância está muito enganado. Senão vejamos:

- Perguntas típicas da adolescência: "Todas as minhas amigas vão sair e eu não..Porquê??" e/ou "Porquê que só eu é que não tenho namorado?" e/ou "Não consigo emagrecer...Porquê?"...

- Perguntas típicas da idade adulta: "Porquê que eu não fui para um curso com saída profissional?" e/ou "Porquê que só eu é que não tenho sorte no emprego?" e/ou "Porquê que me apaixonei pela pessoa errada?" e/ou "Ele acabou comigo...Porquê?Porquê?" e/ou "Porquê eu??"(referente a qualquer assunto) ...

Portanto, como podem ver a "Idade dos Porquês" não tem fim e só nos resta uma opção: aceitarmos com um sorriso nos lábios o que nos acontece na vida...e sermos felizes!

16 de abril de 2011

Viver para ser Happy: Tempo de mudança - Parte II

Afinal temos mais com que nos orgulhar...Ana Moura, por exemplo. Excelente voz, excelente concerto. Assim dá gosto ser Português.

13 de abril de 2011

Tempo de mudança - Parte II

Para quem ainda duvida que a mudança é possível...reflictam um pouco com este poema do nosso querido Fernando Pessoa (afinal ainda temos muito com que nos orgulhar!):

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

De todas as grandes mudanças que ocorreram na minha vida, uma delas é a maior de todas...uma verdadeira mudança de 180º (espero que não se transforme numa de 360º...) e olhando para trás, apesar de tudo o que perdi com as minhas escolhas, também ganhei muita coisa. Muita mesmo. Se a minha vida podia ser diferente? Podia. Mas não era a mesma coisa.

11 de abril de 2011

Tempo de mudança

4 anos depois do meu 1º blogue (sim, sim, esse mesmo que foi um grande sucesso!) eis que crio um novo espaço de partilha... comigo, consigo e com a pessoa que está ao seu lado a espreitar para aqui.

Apesar dos milhares de blogues que existem, julgo que há sempre lugar para mais um. Porque somos todos diferentes, porque todas temos opiniões, dicas e conselhos importantes (ou não...), porque há momentos em que precisamos de desabafar e já não temos coragem de o fazer pela milionésima vez com aquela amiga que tanto gostamos...Ou simplesmente porque queremos virar a página e iniciar um novo ciclo.

Por isto e por muito mais, fica aqui este espaço para todas/os vós. Disfrutem e vivam para serem Happys!!
Nota: A ideia inicial era Feliz mas, por incrível que pareça, alguém já tinha tido a mesma ideia!!