Hoje tive a feliz (ou infeliz...) ideia de ir a uma festa infantil, com a M., de transportes públicos. A odisseia começou bem cedo com o ter de meter a tralha toda e mais alguma no carrinho de passeio. Depois de já ter perdido 1kg só nesta árdua tarefa aí vou eu pela rua acima. Ufa! Só falta mais um pouquinho e tcharan! O primeiro autocarro a passar mesmo à minha frente. Ok. Ainda temos tempo. Entretanto passa mais um e ainda não estamos na paragem...Mau Maria! Esperamos mais uns largos minutos e vislumbro um autocarro lá ao fundo. Bem, até nem demorou assim tanto... podia ter sido pior. Faço sinal de paragem. Arrisco a meter o carrinho e eis que o motorista me diz:"Já não pode entrar porque já vai aqui um carrinho. São as regras." Como??! Terei ouvido bem?! Mas que raio de regra é esta?! Com mil smurfs que não percebo tal...e se estivesse a chover a potes? E se todos já trouxerem um carrinho da paragem de origem, eu não entro é isso? Enfim...tive mesmo de esperar. Depois lá veio um disponível e tudo ok até ao destino (com mil transbordos pelo caminho, é certo...). Brincar. Comer. Cantar parabéns. Brincar de novo. M.: aqui vamos nós de volta a casa. A parte do metro corre sem sobressaltos e finalmente chega o último transbordo. Aguardo na paragem que o autocarro pare no local apropriado e quando entro vira-se o motorista para a minha pessoa: "Não viu que eu já estava parado ali atrás há imenso tempo? Não sabia entrar ali?" Como?? Terei ouvido bem?! Não basta ter uma criança comigo, não me ter aberto a porta de trás e ainda tenho que ouvir baboseiras? Tive de lhe responder educadamente que a paragem era ali naquele local onde eu estava e que a sua falta de educação qualquer dia lhe custava o emprego. Ele não achou muita piada e ainda ouve ali um bate-papo (peço desculpa por não ter sangue de barata!) mas tive o apoio incondicional das idosas que por ali seguiam viagem. Isto há cada uma...
Moral da história: para a próxima vou mesmo no meu "periquito" e se muitos pensassem e pudessem (economicamente) agir como eu, se calhar, o meu presságio de desemprego para este mau profissional passava a ser uma realidade.
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