22 de fevereiro de 2015

Mel

Há alturas na vida em que tu desejas muito uma coisa e rezas para isso. Há alturas na vida em que tu recusas aceitar que o fim não é o que sonhavas. Há alturas na vida em que tu percebes que tens um suporte emocional e humano maravilhoso à tua volta. Há alturas na vida em que pequenos grandes milagres acontecem e tu pensas que, no final, compensa pensar positivo. Há alturas na vida em que percebes que há pessoas boas neste Mundo e que o FB é apenas aquilo que quisermos que ele seja. Há alturas na vida em que te apetece chorar de alegria e choras por ti e por quem amas. Há alturas na vida em que és feliz, pelo simples facto de que tudo voltou a ser como era antes. Há alturas na vida em que a perfeição pode estar na desarrumação. Talvez seja isto a felicidade das coisas simples... Gosto desta felicidade e gosto de, lá no fundo, acreditar em finais felizes.... e rezar para que eles aconteçam. 


10 de fevereiro de 2015

A relatividade do tempo

Um mês é pouco ou é muito? Tanto pode ser pouco, como muito. Um mês pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa. Um mês pode virar a tua vida do avesso e, de repente, podes perceber que o lado certo é o lado do coração e não o da razão. Um mês pode ser o começo de uma bela história de amor ou, simplesmente, o começo de uma história do coração. Pergunto-me, como é possível que num mês tudo o que tinhas como dúvidas passou a ser uma certeza e grande parte dos teus medos passaram a ser resolúveis.  Não tenho resposta, mas sei que, num mês, a tua vida pode mudar para sempre. O tempo é relativo...o que não é relativo, é aquilo que sentes num mês. E de repente, um mês transforma-se em muitos meses, repletos de alegrias, cumplicidades e amor, muito amor, para dar e receber. Porque, e como diz o meu sempre querido e admirável Fernando Pessoa: "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem..."




4 de fevereiro de 2015

ILY

"Eu amo-te sem saber como, ou quando, ou a partir de onde. Eu simplesmente amo-te, sem problemas ou orgulho: eu amo-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de amar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os meus olhos fecham-se" Pabro Neruda, in Cem Sonetos de Amor