7 de dezembro de 2012
Pessoas eternas
Eis o que Oscar Niemeyer dizia sobre si próprio: “Diria que é um ser humano como outro qualquer – que nasceu, viveu e morreu. Sou um homem comum – que trabalhou como todos os outros. Passou a vida debruçado sobre uma prancheta. Interessou-se pelos mais pobres. Amou os amigos e a família. Nada de especial. Não tenho nada de extraordinário. É ridículo esse negócio de se dar importância.”; sobre a vida: "Meu trabalho não tem importância, nem a arquitectura tem importância pra mim. Para mim o importante é a vida, a gente se abraçar, conhecer as pessoas, haver solidariedade, pensar num mundo melhor. O resto, é conversa fiada."; sobre o seu trabalho: "Não é o ângulo recto que me atrai. Nem a linha recta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos sentidos, nas nuvens do céu. No corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo.": sobre tudo: "Life is very fleeting. It´s important to be gentle and optimistic. We look behind and think what we've done in this life has been good. It was simple; it was modest. Everyone creates their own story and moves on. That's it. I don't feel particularly important. What we create is not important. We're very insignificant". Há pessoas assim. Pessoas que, pela obra que criam e, sobretudo, pelo seu valor e pela sua humildade, ficam eternas.
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