6 de dezembro de 2012

Para Roma com amor

Já andava há que tempos para ir ver o último filme do Woody Allen mas, ou por isto ou por aquilo, esse programinha acabou por ser adiado... até ontem. Último dia de exibição, 16h35. Ok, "quebra" um bocado a tarde mas, paciência, tivesse ido mais cedo ver o dito cujo. Se há dica que eu dou sempre a quem vai a Roma (e a Itália, no geral, mas senti muito isto em Roma) é: "Atenção, que o inglês deles é muito mau!!" e achei mesmo piada, o filme ter começado com este mote, precisamente! Bem, sou suspeita porque gosto muito do Woody Allen, portanto, também gostei deste filme. Adoro a genialidade dele, o sentido de humor negro e exagerado... e adoro esta faceta de guia turístico pelas cidades europeias. Claro que o filme não é para mostrar Roma mas, inevitavelmente, acaba por fazê-lo, quer ao nível de alguns dos principais pontos turísticos, como as ruas e ruinhas, fontes e mais fontes da capital italiana. E é sempre giro identificarmos os locais e teletransportarmo-nos para lá, nem que seja por breves segundos. Conseguimos sentir um pouco da movida italiana, num contraste entre um trânsito caótico (eu continuo a achar que eles aceleram para ver se ganham pontos a atropelar alguém... inclusive nas passadeiras) e a pacatez de ruas com prédios velhos mas ainda assim cheios de charme. Quem já foi fica com uma certa nostalgia e vontade de voltar; quem ainda não foi, quer ir e ver com os próprios olhos aquelas belezas arquitectónicas, sentir o peso do passado e o impacto que este ainda tem no presente e degustar aqueles gelados e pizzas m-a-r-a-v-i-lh-o-s-o/a-s (e olhem que eu até nem sou muito de gelados!). Resumindo, é um daqueles filmes "levezinhos" que enchem os olhos e, sobretudo, a alma.

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