6 de maio de 2013

Queima

Sábado à noite começou mais uma semana académica, infelizmente, pautada por uma tragédia que não tenho palavras para descrever. Independentemente de concordar ou não com a abertura do queimódromo nesse dia (não concordo, leia-se), fui à queima, pois já tinha o bilhete. Queria muito ver Gabriel O Pensador. Já aqui falei da minha "paixão" pela música do surfi, mas nunca pensei gostar tanto do concerto. Foi, sem dúvida, dos melhores que já vi na queima e olhem que já vi muitooosss!! (ainda me lembro de ir com o meu irmão ver Delfins ao Palácio de Cristal... um verdadeiro atentado à beleza daquele jardim, diga-se de passagem). Gostei da energia dele, de algumas músicas, do improviso noutras, da interacção com o público, da pequena homenagem ao Marlon, da companhia e, claro, da música "Surfista Solitário" (claro que encontrei mil pessoas conhecidas quando estava a dar essa música e não pude cantar como queria, mas pronto, foi muito bom encontrá-las!). O resto, bem, o resto foi mais do mesmo. Muita gente (esgotado), muitas miúdas tolas (nunca percebi por que umas vão vestidas como se fossem para uma festa e outras se vistam como se estivéssemos no pico do Verão...), muitos miúdos tolos, muita bebedeira, muito cheiro a ganza, muitas figurinhas tristes,... e o pãozinho com chouriço para acabar a noite e pôr o ratito a dormir. Confesso que, no início, senti alguma nostalgia, mas, curiosamente, desta vez esta não se transformou na melancolia de outros anos. Vivi muitas coisas boas (mesmo muito boas) nas noites de queima, mas passou. Ficou lá atrás no passado. E é lá que quero que fique.

2 comentários:

  1. Há coisas que são melhores na nossa memória... :) acho que por isso ainda não voltei à Queima (...nunca fui a muitos concertos ;)...)

    ResponderEliminar
  2. Ou seja...continua tudo igual :)

    ResponderEliminar