16 de setembro de 2012

I love sushi

A primeira vez que experimentei sushi foi há uns bons anos (8?10? Há muito mesmo!), no aniversário de uma amiga. Nunca tinha ouvido falar e, durante anos, não mais tal aconteceu. Fomos ao Itamae e, confesso, que não fiquei minimamente fã. Ainda por cima armei-me aos cucos a comer gengibre...Blhaaacccc! Uns bons anos depois (há 3 anos, para ser mais precisa), começo a ouvir falar de sushi como se fosse uma comida dos deuses. Quem queria ser in, tinha de comer isto e lá fui eu experimentar de novo (não porque queria ser in mas, sobretudo, porque queria experimentar again). Autêntica desilusão (ainda por cima, acho que alguém que foi comigo, apanhou uma bactéria com o peixe cru... é uma teoria que eu tenho, só vos digo). Mistura de japonês com chinês (eu até gosto de chinês mas, ou é uma coisa ou é outra). Decidi que não gostava de sushi. E que não me viessem com coisas de "ah e tal, não sabes o que é bom!". Ok, agora admito que estava errada. Além de eu achar que, pela diferença de sabores e texturas, é normal que não se goste imediatamente (e nem temos por que o fazer... quem não gosta, não gosta e ponto final. Mas, fica um conselho, quem quiser experimentar, não vá logo a um sushi bar caro, porque pode ser frustrante...), agora sei que também não tinha ido aos sítios certos. Foi então que me levaram ao Gosho. Eiiii! Alto e pára o baile... Afinal também há bom sushi e mau sushi? Hum... podem mandar vir mais 8 peças para degustar melhor, por favor? Yeiiii!! Que m-a-r-a-v-i-lh-a!! (A única chatice foi no fim pagar caro com'ó raio e sair de lá com vontade de mais, mas pronto). Bem, a partir daí, tem sido uma descoberta de bom sushi, bom sashimi (o meu preferidoooo), wasabiiii para "matar o bicho", restaurantes bons, restaurantes menos bons, longos jantares e muita conversa, com um workshop (que de work teve pouco) à mistura, que me tem feito perceber que gosto imenso desta cozinha e que, tal como noutros aspectos da nossa vida, pode ser bom darmos uma nova oportunidade àquilo que, à primeira, parecemos não ter gostado. Daí, a enorme satisfação quando surgem boas surpresas (ainda tenho alguns debaixo de olho) como as do Gosho, o Kyodai ou, mais recentemente, o Kyoto. Publicidade gratuita à parte, desconfio que, nos próximos tempos, este, passará, a ser um destino obrigatório porque, além de ter uma posição geográfica fantástica (mesmo na baixa da cidade do Porto), o espaço é giro, o staff atencioso e tem uma óptima relação qualidade-preço. Não podia ter ficado mais satisfeita com a minha escolha (graças à sugestão de bons amigos) e, agrada-me o facto de, poder partilhá-la com pessoas fantásticas: vocês.

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