3 de março de 2013

Sensibilidade e bom senso

Há uma coisa que, nas manifestações (e mesmo fora delas), me faz uma certa "espécie"... que é meterem os reformados todos no saco dos coitadinhos e pobrezinhos. Alto e pára o baile! Sem dúvida que há uma boa percentagem de reformados no limiar da pobreza, há muitos que trabalharam uma vida para agora não terem dinheiro nem para os medicamentos e renda da casa, há muitos que nem uma casa têm e cujo carro ainda é pior do que o meu e outros tantos que nem dinheiro para os transportes públicos têm... Mas também há muitos que recebem reformas milionárias, têm bens e árvores de patacas no jardim de casa (basta saírem num domingo de manhã para verem as "bombas" destes a circular...hoje tive completa noção disto) e gozam a vida à fartazana. Contra isso, nada, mas por favor, pensem duas vezes antes de fazerem o choradinho e falarem dos reformados como um todo (como ainda ontem ouvi um banqueiro a falar. É preciso ter muuuuiiitttaaa lata!), quando há grandes discrepâncias nesta faixa etária. Por exemplo, não se admite que retirem os benefícios em termos de passes sociais aos reformados com dificuldades económicas, mas também não se admitia que um reformado que ganhe 2000 euros/mês pague menos do que um assalariado que ganha 500 euros/mês. Sensibilidade e bom senso precisa-se... urgentemente.

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