29 de março de 2013
Ratatouille
Há três coisas que eu adoro nas épocas festivas do Natal e da Páscoa (bem, se contarmos com as prendas, são quatro!): a comidinha boa e os doces maravilhosos, o convívio em família e... os filmes!!! Ponho sempre a gravar uns quantos e agora estou coladíssima a ver, pela milionésima vez, o meu filme preferido de bonecos (a par do "Rio"): "Ratatouille"!! Simplesmente adoro este filme. Gosto de ratos, pronto. E o Ratatui é super fofo e faz-me lembrar o meu Kiko (snif! Snif! Saudades...). Além disso passa-se em Paris e j'adore Paris! :) Boa Páscoa!!
24 de março de 2013
Surfista solitário
Nunca pensei dizer isto, mas acho mesmo piada à nova música do Gabriel o Pensador. Talvez seja a depressão de ver este tempo de caca lá fora, a vontade de que chegue o bom tempo, ou o facto de que esta música me transmite boa disposição e a alegria do Verão. Ai, ai, já me imagino a ouvi-la com os cabelos ao vento e a sentir o calor no rosto! http://www.youtube.com/watch?v=6jDJXjSeNIg P.S. Com mil repolhos que nunca consigo colocar aqui links, portanto, vai mesmo à moda antiga: copy/past!
Foto vinda directamente do Brasiuuuu! Obrigada M.!! Love you! :)
Não, é sempre bom saber que o Sócrates vai voltar a aparecer-me na TV, agora como comentador da RTP... É um escândalo ter de (continuar a) pagar com os nossos impostos a esse filósofo de meia tigela. Sem comentários.
22 de março de 2013
Cromos
Anda uma pessoa a criar um filho (ou sobrinho, ou primo, ou afilhado, ou irmão, ou coisa que o valha) para depois vê-lo a fazer figurinhas tristes por ídolos pop armados em idiotas como o Bieber (não vejo ninguém a queixar-se por ficar dias a dormir ao relento à porta do Pavilhão Atlântico, nem passar horas nas filas para comprar o bilhete e/ou assistir na primeira fila ao concerto mas, se for preciso, são os primeiros a queixarem-se por causa da fila na cantina da escola, na Segurança Social, no Centro de Emprego,...), ou com bebedeiras do tamanho de um camião, a dizer que têm de fechar as portadas das janelas para não haver acidentes por causa do álcool como o que houve no ano passado em Lloret (já no meu tempo, em mil novecentos e carqueja, aconteceu uma situação destas...), nas viagens de finalistas. Andam os pais a endividar-se para pagar as viagens, os concertos e tudo o resto aos meninos, para depois terem que passar a vergonha de vê-los no Jornal da Noite com grande balde de cerveja na mão, a dizer/fazer baboseiras... Que cromos! Faz parte, é vero, mas que é uma altura muito estúpida, lá isso é. É nestas alturas que agradeço ter tido uma adolescência bem normalzinha e sem (grandes) figuras que me envergonhem.
20 de março de 2013
19 de março de 2013
15 de março de 2013
Pior do que estar nas urgências do Centro de Saúde com a garganta a latejar de dor e o ouvido a ajudar à festa (não sei o que é pior, se dor de ouvidos ou de dentes... chiça!!! Não desejo a ninguém. Parece que voltei a ser criança, bahhh)... é olhar para os lados, frente e trás e ver 10 000 crianças, todas na mesma situação. Coitadinhas de nós... Só quero ficar boa logo, logo :( e que elas fiquem também.
13 de março de 2013
Habemus Papam
Não sei se foi por nos ter desejado "Buona notte e buon riposo" (simpático, não?), se por ter mostrado algum sentido de humor no seu primeiro discurso ("Os Cardeais foram buscar-me ao fim do Mundo"), se por ser argentino e andar de autocarro em Buenos Aires ou se por me fazer lembrar aquele que me vem à cabeça, sempre que penso no Papa (JP), mas simpatizei com o senhor. Bom, bom era que despoletasse algumas mudanças na Igreja, isso é que era. Veremos.
12 de março de 2013
Tralha e mais tralha
O saber até pode não ocupar lugar... mas só se for na cabeça porque na minha cave, ocupa e não é pouco!! É incrível a quantidade de tralha que se vai acumulando ao longo de anos e anos de estudo e de vida, sempre na expectativa de vir a precisar disto e daquilo. Ele é capas de argolas, desenhos, livros, apontamentos, cadernos, kits de caloiro, bonecos e tudo e tudo e tudo. Desta vez disse: enough!! Sacos e sacos já foram para o Ecoponto e a saga continua (os desenhos safaram-se, claro! Nostalgia)...
11 de março de 2013
*4 Um dia...
... ainda vou perceber por que é que os cantores de música popular portuguesa ("pimba", para os amigos), têm sempre o mesmo timbre vocal... mas hoje não é o dia (na verdade foi ontem, mas faz de conta. Estava a ver um programa de "variedades" no meu Freixinho do coração - Freixo de Espada à Cinta - e deparei-me com esta dúvida existencial. É que cantam todos de forma igual!!!).
8 de março de 2013
Feliz Dia da Mulher!!
Por norma, não gosto muito do Dia disto e daquilo, com excepção do Dia da Criança e do Dia da Mulher. Não me perguntem qual a razão, porque não sei. Gosto e pronto. Se calhar porque sou um misto de criança e mulher!! :) Todos os dias são os nossos dias, mas depois de tudo aquilo que passámos (e ainda se passa em tantos países do Mundo e mesmo no nosso Portugalinho), acho que é mais do que merecido termos um dia em que todos os Homens com H grande, deviam dar-nos muitos miminhos, preparar-nos um belo jantar (e arrumar tudo, claro!) e ainda nos dar uma prenda digna de uma princesa! Sim, porque ser mulher é ser 365 dias forte, segura, sensual, divertida, optimista, realista, confidente, profissional, "fashionista", desportista... Ser mulher é ser 365 dias filha, mãe, irmã, sobrinha, madrinha, tia, amiga, amante, ... Ser mulher é ter, durante 365 dias, uma profissão remunerada, mas fazer uns biscates como psicóloga, terapeuta familiar, "bombeira", stripper, cozinheira, animadora sócio-cultural, auxiliar de geriatria, jardineira, artesã, educadora de infância... e tudo e tudo e tudo. Ser mulher é ser 365 dias o sexo forte, estar lá quando os outros precisam (e precisam muitas vezes...) e continuar com um sorriso na cara, mesmo que por dentro, alguns problemas sejam mais sérios e sem "resolução" à vista. Ser mulher é tudo isto e muito mais. Obrigada ao meu querido pai que me "escolheu" mulher e obrigada à minha adorada mãe, que me fez a mulher que sou hoje.
6 de março de 2013
É por textos destes, que continuo a gostar de te ler Pipoca
"A coisa chega devagarinho, muitas vezes nem se dá por ela. Parece só um mal estar. Um incómodo. Qualquer coisa que chateia, muitas vezes nem se sabe o quê. Ou porquê. Depois a sensação aumenta. Espalha-se. O ligeiro incómodo torna-se um peso. E, de repente, instala-se a apatia. A vontade de não fazer coisa nenhuma. O acordar e não querer sair da cama, porque nada parece suficientemente interessante ou motivador. É muito mais fácil ficar ali, alheio ao mundo. Não ver ninguém, não falar com ninguém, até porque não há, no mundo, alguém que consiga entender, que consiga fazer uma ideia, ainda que remota, daquilo que se está a sentir. E não apetece levar palmadinhas nas costas, ouvir que vai passar, que temos de ser mais fortes, que temos uma vida perfeita, que não há razões para aquilo. Pior do que ouvir, é sentir o que os outros pensam e não dizem: que é tudo fita, que estamos a dramatizar, que dali a umas horas já passou, que lá estamos nós outra vez com os nossos achaques. A verdade é que a depressão (é disso que estou a falar) é uma merda. E só quem já por lá passou é que sabe que é mesmo assim: uma merda. Nos tempos áureos dos meus ataques de pânico (sobre os quais já escrevi aqui há algum tempo) dei por mim a derrapar para um estado depressivo. Os ataques estavam a tomar conta da minha vida, a condicionar-me a tal ponto que eu percebi que estava na hora de me deixar de coisas, de me armar em esperta, e procurar ajuda. Na altura só queria que me deixassem em paz. Só queria ficar em casa sem ter que explicar aos outros aquilo que eu própria não conseguia explicar a mim mesma. Não sabia porque é que me sentia mal, porque é que estava apática, porque é que não tinha vontade de coisa nenhuma. A certa altura, uma pessoa sente que pode estar a caminhar a passos largos para a loucura. Porque, aparentemente, tudo parece estar bem e não há nenhum motivo para que seja de outra forma. Mas depois não. Depois está tudo mal. Ou, pelo menos, o sentimento é esse. Mas, por mais que se tente, por maior que seja o esforço, não se consegue explicar. Já passaram pela minha vida várias pessoas que lidaram com depressões. Familiares, amigos, namorados. E se não é fácil para as pessoas que vivem esse drama (porque é um drama), também não é fácil para os que têm de lidar com ele. Muitas vezes não se sabe como ajudar, o que dizer, o que fazer para minimizar o que o outro está a sentir. É normal (mas pouco útil) perder-se a paciência e dizer coisas que não ajudam em nada. Actualmente, tenho uma amiga a passar por uma depressão, e foi por isso que achei interessante trazer este assunto até ao blog. Porque, muitas vezes, ajuda ouvir opiniões alheias e isentas sobre o tema. Sinceramente, acho que em Portugal não se dá a devida importância à mente. Acho que, culturalmente, somos um povo educado a guardar os seus problemas, a não exteriorizar muito. Vamos sempre “andando” e acabamos por remeter para segundo plano uma data de coisas sobre as quais não nos apetece pensar nem resolver. E, claro, é por isso que depois acaba por se explodir. Há um dia em que já não temos espaço dentro de nós para guardar tanto problema e tanta chatice e tanta coisa mal resolvida, e isto resulta num colapso da mente. Pufff! Mandasse eu neste País e era ver toda a gente a ser obrigada a fazer terapia (e claro, também era importante que fosse mais barata, ou mesmo gratuita). Só uma horita por semana, ou a cada quinze dias. Era mais do que suficiente para andarmos todos mais em paz, connosco e com os outros. Acho que ainda há um grande estigma e preconceito em torno disto. Ainda custa admitir que se vai a um psicólogo, e ainda se olha um bocadinho de lado para quem admite fazê-lo. Do género “ah, coitadinha, é maluca”. Pessoalmente, no pouco tempo que tive o acompanhamento de uma terapeuta vinha de lá revigorada. Depois começa-se a achar que já está tudo mais encaminhado (ou mesmo resolvido), que não se tem muito tempo, que não apetece gastar dinheiro nisso, e pronto, deixa-se. Mas é óptimo descarregar o que nos vai na alma para cima de uma pessoa que não vai fazer qualquer espécie de julgamento, e que nem sequer nos diz o que temos de fazer. Só nos orienta o pensamento, só nos obriga efectivamente a pensar nas coisas, na nossa vida, algo para o qual nunca temos tempo (ou que nunca queremos fazer). Não é preciso ter problemas do tamanho do mundo. O simples acto de falar, sobre tudo e sobre nada, é pacificador e parece tirar-nos um peso de cima. Mas para quem está a passar por uma depressão, acho ainda mais importante. Os medicamentos ajudam, cumprem o seu papel, mas não resolvem o problema de base, o que está realmente mal. Gostava que, caso tenham passado (ou estejam a passar) por uma depressão ou algo semelhante, partilhassem a vossa história, se vos apetecesse. Quando falei aqui dos ataques de pânico, fiquei surpreendida com a quantidade de gente que estava a passar pelo mesmo, e ainda hoje recebo muitos mails sobre esse assunto. Acho que da partilha saem sempre ideias interessantes e que podem ser úteis. Acho também que temos de estar alertas, não só a nós mas a quem nos rodeia, porque isto não é uma coisinha que se ultrapasse de ânimo leve. É grave, é duro e é importante saber pedir ajuda." Não escreveria melhor. Obrigada pela partilha.
5 de março de 2013
Music Box
Músiquinha boa para animar o dia... e pensar no Verão (não consigo colocar o link! Bahhh)!!! Maria Gadú - "Shimbalaiê"
http://www.youtube.com/watch?v=AVkcEHe_p0w
3 de março de 2013
Sensibilidade e bom senso
Há uma coisa que, nas manifestações (e mesmo fora delas), me faz uma certa "espécie"... que é meterem os reformados todos no saco dos coitadinhos e pobrezinhos. Alto e pára o baile! Sem dúvida que há uma boa percentagem de reformados no limiar da pobreza, há muitos que trabalharam uma vida para agora não terem dinheiro nem para os medicamentos e renda da casa, há muitos que nem uma casa têm e cujo carro ainda é pior do que o meu e outros tantos que nem dinheiro para os transportes públicos têm... Mas também há muitos que recebem reformas milionárias, têm bens e árvores de patacas no jardim de casa (basta saírem num domingo de manhã para verem as "bombas" destes a circular...hoje tive completa noção disto) e gozam a vida à fartazana. Contra isso, nada, mas por favor, pensem duas vezes antes de fazerem o choradinho e falarem dos reformados como um todo (como ainda ontem ouvi um banqueiro a falar. É preciso ter muuuuiiitttaaa lata!), quando há grandes discrepâncias nesta faixa etária. Por exemplo, não se admite que retirem os benefícios em termos de passes sociais aos reformados com dificuldades económicas, mas também não se admitia que um reformado que ganhe 2000 euros/mês pague menos do que um assalariado que ganha 500 euros/mês. Sensibilidade e bom senso precisa-se... urgentemente.
2 de março de 2013
Só há um dia melhor para ir ao gym do que num jogo do FCP e/ou SLB... é em dia de jogo dos eternos rivais nuestros hermanos! Que paz!!
1 de março de 2013
Alf
É quando me dizem que não conhecem o Alf que eu percebo que somos (quase) de gerações diferentes!! Ai o que eu gostava deste boneco, vocês não têm ideia! Lembro-me, perfeitamente, da voz dele e das trapalhadas que fazia e do que eu me ria! Não contem a ninguém, mas só algum tempo depois é que percebi que ele não existia e fiquei mesmo triste. Ai quanta inocência! Um dia perdi um daqueles bonequinhos que se penduravam nos cortinados (lembram-se?!) que era um Alf e voltei a ficar mesmo muito triste. Valeu-me a RTP Memória! eheheh Volta Alf! Estás perdoado! :)
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