8 de julho de 2012
Trigo & eu
Não é de hoje que eu adoro animais, no geral e cães, em particular. Veterinária, era a profissão dos meus sonhos, até perceber que não conseguia ver os bichos a levar uma vacina... ;)Choro e chorarei com filmes sobre a vida animal ou comédias românticas que metam bicharada pelo meio. Sempre gostei e vou gostar de animais e acho uma benção que façam parte da nossa vida. Tive a felicidade de tê-los ao longo destes anos, por isso, a minha infância, adolescência e início da idade adulta têm sempre um (ou mais) cão (gato, rato, tartaruga, etc e tal) associado. E, se quando era mais pequena gostava de amostras de cães para andar com eles ao colo, à medida que fui crescendo, comecei a gostar de cães grandes. E o Trigo é grande, muito grande! Surgiu na minha vida por acaso. Ou não. Talvez tenha sido o destino. A minha gata tinha sido atropelada e como estávamos todos muito desgostosos, decidimos ir buscar um animal ao canil, não sem antes falarmos com o veterinário. Enquanto esperava na sala, vi uma cesta com mais de meia dúzia labradores bebés, ainda com os olhos meios abertos, meios fechados. Não resisti. Juntei dinheiro para comprar um e como já tinha um cão, não podia ter uma cadela. Sobrava um. Todos os outros já tinham dono. Menos este. Quando fui buscá-lo ainda não tinha escolhido o nome mas soube-o assim que o vi. Trigo. E aqui começa uma grande aventura que passa por muitos chinelos roídos, camisas rasgadas, comida roubada, cozinha destruída, tentativas de passeios na rua (qual Jennifer com o Marley), cocktail de comprimidos e frutas, "enchidos" de meias, arranhões e empurrões,... e muitas, mas mesmo muitas gargalhadas e sorrisos, festas e miminhos, brincadeiras e corridas, lambidelas e habilidades. Hoje, passados 10 anos, consegui que me desse a bola sem eu ter de puxá-la à força (obaaaa!) mas hoje, também me apercebi que já lhe custa a levantar-se da cama, se cansa mais depressa e o estar mais calmo significa estar mais velho. Ainda assim, está sempre pronto para mais uma brincadeira e, sobretudo, mais cafuné, ou não fosse ele um mimalho assumido!! Gosto tanto, mas tanto de ti, Triguinho do meu coração...
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