Numa altura em que "o ser Português" está na moda, em que Portugal (re)começa a ser conhecido com um destino/país de qualidade, faz-me alguma confusão que alguns dos meus conterrâneos encham a boca para dizer a alto e bom som: "eu não vejo cinema português", "eu detesto as novelas portuguesas", "eu só vou de férias para o estrangeiro", "pagar tanto por um produto português?!". Eu estou cada vez mais apaixonada pelo meu país. Este ano passei umas belíssimas férias em Portugal, como e bebo fora por pouco dinheiro (comparativamente ao estrangeiro), não perco um episódio da novela "Única Mulher" e fui esta semana ver mais um filme português ao cinema "O Pátio das Cantigas". Não sendo brilhante, foi um bom filme. Deu para rir e passar um óptimo bocado. Não se assemelha (na minha opinião) à qualidade do "Os gatos não têm vertigens" ou "A gaiola dourada", mas gostei. Mais do que defender aquilo que é nosso só porque sim devemos, acima de tudo, abrir horizontes, deixar de ser pequeninos e perceber que Portugal não está só na moda porque sim. Portugal tem, efectivamente, qualidade aos mais diversos níveis e pode ter ainda mais. Basta termos orgulho no que somos e acreditarmos nas nossas potencialidades. Bem ou mal, a nossa vizinha Espanha, nesse aspecto, dá-nos uma lição com o seu patriotismo típico... podemos importar isto para nós?
P.S. O título, apenas está em inglês, por o "Made in" ser uma expressão universal.
24 de setembro de 2015
22 de setembro de 2015
3 meses depois do último post...
... regresso aqui ao estaminé. Já disse aqui algumas vezes que o que de bom o smartphone trouxe à minha vida, também retirou algumas coisas, nomeadamente, a ida quase diária ao computador e, consequentemente, à escrita. Não que não tenha nada para dizer, não que não tenha nada para mostrar, mas simplesmente porque não indo ao computador, não escrevo. E assim se passaram 3 meses. Muito amor, muita praia, muita curtição e muita felicidade no coração. Vou, de agora em diante (e porque Setembro é, para mim, um mês de planos e recomeços), fazer um esforço para voltar a ser mais assídua aqui por estas bandas. Porque, como eu costumo dizer, escrevo, acima de tudo, para mim.
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