28 de março de 2014
27 de março de 2014
Desde pequeninas...
... tão complicadinhas. Ontem um dos meus meninos para mim (6 anos): "S., acho que já não tenho namorada. Eu: Então?! O que aconteceu? Ele: Oh, era para dançar, eu fui fazer o pino e ela ficou chateada!!!" Girls, desde pequeninas a mostrar a sua raça... e o seu mau feitio!! ;)
24 de março de 2014
Casas com alma
A minha paixão por imóveis não é de hoje. Por decoração e sentido estético, também não. Não me apaixono por qualquer imóvel, nem gosto de qualquer tipo de decoração, é certo, mas há casinhas que conquistam o meu coração. Fico a babar por pavimentos de tábua corrida, portas e carpintaria lacada a branco (vai ser o meu maior "drama" na hora de alugar uma casa aqui no Porto, porque por estas bandas, ao contrário de Lisboa, são raras as casas que têm esta particularidade), varandas com floreiras, raios de sol a entrar nos quartos de manhã e na sala/cozinha à tarde, vistas de cortar a respiração, aquecimento central e lareiras (já comentei por aqui que sonho com o dia em que a minha casa estiver quentinha até na casa-de-banho!!), cozinhas e casas-de-banho, minimamente, modernas (f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l!) pormenores que as tornem únicas e nos façam "apaixonar à primeira visita" (direitos de autor do APCP). E, pegando nesta "mítica" frase, é fácil perceber porque estou, completamente, in love com o Arrendar Porto com Paixão (APCP), a primeira e única Lovemark do sector em Portugal. Um projecto com imenso potencial (na nossa bela cidade, já de si com um potencial crescente, desde Outubro de 2013)... e do qual faço, recentemente, parte! É tão, mas tão a minha cara! A receita é "simples": casas giras giras, declarações de amor e músicas apaixonantes, às quais se adiciona uma postura descontraída, mas sem deixar de ser profissional, um atendimento personalizado e, acima de tudo, muita paixão: pelas casas, pelas pessoas e pelas relações duradouras que se criam. Porque se vou viver para uma casa nova, é para me sentir bem nela, o meu porto seguro; é para querer voltar para os seus braços ao final de um dia de trabalho ou ficar a preguiçar até mais tarde num domingo soalheiro; é para querer partilhá-la com os meus amigos e familiares; é para querer pô-la ainda mais bonita com uma decoração que seja o reflexo da minha personalidade; é para estar apaixonada e enamorada pela energia positiva que ela emana e pelo bem que me faz. Porque há coisas que não se explicam, sentem-se. E se se sente tudo isto pela cara metade, porque não sentir pela "casa metade"? Se também estiverem tão apaixonados como eu por este projecto (ou se, simplesmente, ainda não o conhecerem e quiserem cair de amores. Aviso: Vão por mim, que é impossível resistir!), façam um mega "gosto" aqui e divulguem-no, para que mais pessoas possam ser simplesmente felizes. No final, "home is where your heart is"...
23 de março de 2014
Já é Primavera!!
Bem sei que já começou no dia 20 e bla bla bla (na minha cabeça é sempre dia 21, confesso), mas só hoje me apetece gritar (em sentido figurado!! Que isto de estar sem voz não dá com nada!! Malditos sejam os pólens e todas essas coisas que a Primavera traz consigo e me provocam faringites e outras ites que tais! bahhh!!): já é Primavera!! (post não patrocinado pelo El Corte Inglês)
21 de março de 2014
Porque um cromossoma a mais...
... não significa um futuro a menos. Pessoas como eu, como tu, como nós: com sonhos, defeitos, limitações, ambições, passado, presente e futuro. Obrigada a estas pessoas especiais que já passaram pela minha vida profissional e pessoal (foi com a minha Clarinha, de uma antiga novela da SIC "Páginas da Vida", que descobri a minha vocação...), uma das quais me dá, semana após semana, o maior sorriso do Mundo e se despede sempre com um "és bonita". Dia Internacional da Síndrome de Down.Porque como nos diz o filme, eles, tal como nós, também podem viver uma vida feliz.
20 de março de 2014
Gestores da própria vida
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem de ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia vou construir um castelo". Do meu sempre querido, assertivo e actual, Fernando Pessoa.
19 de março de 2014
Feliz Dia do Pai!
Eu e o meu pai temos algumas divergências. O principal motivo é muito simples: somos iguais nas "piores" coisas, isto é, o nosso mau feitio é igual... e choca. Chocamos demasiadas vezes até, mas sei que ele me ama incondicionalmente e está(rá) sempre ali para mim, como sempre esteve (claro que com um sermão pelo meio ou não fosse ele o rei do "eu bem te disse/avisei"). Ele não me diz muitas coisas bonitas, mas sei que as sente e que me ama profundamente. Ele poucas vezes diz que sim à primeira, mas 99% das vezes é o primeiro a fazer algo que eu peço. Ele não está sempre bem disposto (às vezes até o chamo de Gru - O Mal Disposto), mas quando está alegre é de partir o côco a rir (hilariante mesmo!!). Ele é um bocado pessimista, mas acredita sempre em mim e no meu valor. Ele é um melga de primeira, mas sei que tem sempre a mão estendida para me ajudar e um ombro amigo para eu descansar. Ele é assim e pronto (todos temos os nossos defeitos, né? Eu também não sou pêra doce!), mas é o MEU pai e eu gosto muito dele. Feliz Dia do Pai!
17 de março de 2014
Balões
Desde sempre achei piada a balões de ar quente (os de São João incluídos!!), piada essa que ficou mais marcada depois de ver um dos meus filmes de animação preferidos (sobretudo pela história de amor de base): UP. Gosto de balões na decoração, em festas infantis (grande ideia da minha querida amiga Z. para o baptizado da pequena M.), em pequenos apontamentos de moda/acessórios e gosto de balões mesmo!! Vai daí, fiquei em pulgas com a mega promoção da Groupon, com uma viagem de balão!! Acho que deve ser uma experiência empolgante e sedutora (acho tão, mas tão romântico!) e estou, seriamente, a pensar perder a cabeça!! (pena não fazer anos por agora, esta ia direitinha para a minha wishlist!). Já alguém andou por aí? Gostaram? Aconselham?
14 de março de 2014
Desejos para 2014... *10
Último desejo para 2014: apreciar. As manhãs de sol, os sorrisos que nos tiram sorrisos, as mensagens espontâneas de quem nos quer bem, as minhas conquistas, as gargalhadas, os votos de confiança, os passeios pela cidade, as leituras de histórias infantis, as brincadeiras, as confissões, a cumplicidade, o calor, a brisa fresca, o amor, a amizade e a vida. Apreciar. Ponto.
13 de março de 2014
Desejos para 2014... *9
Acreditar que há sempre um caminho alternativo, como me diz o José Micard Teixeira neste belíssimo texto. Atentem:
“Existe sempre um caminho alternativo àquele em que estás neste momento. Por vezes, parece-te impossível sair dele, mas não duvides nem um segundo que podes mudar tudo o que quiseres, desde que o queiras bastante. Convenceram-te que o pouco já é suficiente e fizeram-te pensar demasiado na hipótese de que se arriscares podes vir a perder tudo. No entanto, acredita que se não fizeres alguma coisa, nada de maior vai acontecer na tua vida e tudo permanecerá na mesma. Todos os teus dias serão iguais e ficarão assim para sempre. A cada dia, olhas à tua volta e não vislumbras qualquer solução. O desespero tornou-se teu aliado e a ansiedade tomou conta da tua existência. Contudo, acredita que tudo pode ser diferente. Se quiseres muito, existe sempre uma alternativa, nem que seja apenas provisória. Podes até perder tudo, mas se tal acontecer é unicamente porque aquilo que tinhas já não te pertencia há muito. Além do mais, perder não significa nada mais que a possibilidade de ganhar algo de novo e diferente. Quando arriscas mudar, ganhas sempre alguma coisa. Podes até não perceber de imediato qual o ganho, mas quando entenderes a perda, tal ficará mais claro para ti. Nesse dia, nada mais será visto de forma igual, porque finalmente compreenderás que existem ganhos nas maiores perdas e lições nas mais pequenas mudanças.”
11 de março de 2014
Desejos para 2014...*8
Perder-me. De amores, nos caminhos e nas horas. Perder-me, mas sem perder o rumo. (Re)descobrir novas pessoas (eu, inclusive), novas ruas da(s) minha(s) cidade(s) e novos ritmos de vida. Perder-me, reencontrando-me. Eis algumas fotos de uma das minhas últimas "perdições" enquanto, num final de tarde, me dirigia para o trabalho por caminhos pelos quais nunca tive tempo (ou vontade ou predisposição para...) para explorar.
10 de março de 2014
In love... *8
... com artigos de decoração alusivos a pássaros! Gosto imenso de pássaros (animal), de pássaros na moda e, mais recentemente, na decoração! Estou apaixonada por esta almofada que a minha querida amiga F. me deu (amorei!) e por esta gaiola que comprei com a minha querida amiga S. (bela recompensa depois da nossa caminhada!).
7 de março de 2014
Alimentar o amor
"Começar é fácil. Acabar é mais fácil ainda. Chega-se sempre à primeira frase, ao primeiro número da revista, ao primeiro mês de amor. Cada começo é uma mudança e o coração humano vicia-se em mudar. Vicia-se na novidade do arranque, do início, da inauguração, da primeira linha na página branca, da luz e do barulho das portas a abrir.
Começar é fácil. Acabar é mais fácil ainda. Por isso respeito cada vez menos estas actividades. Aprendi que o mais natural é criar e o mais difícil de tudo é continuar. A actividade que eu mais amo e respeito é a actividade de manter.
Em Portugal quase tudo se resume a começos e a encerramentos. Arranca-se com qualquer coisa, de qualquer maneira, com todo o aparato. À mínima comichão aparece uma «iniciativa», que depois não tem prosseguimento ou perseverança e cai no esquecimento. Nem damos pela morte.
É por isso que eu hoje respeito mais os continuadores que os criadores. Criadores não nos faltam. Chefes não nos faltam. Faltam-nos continuadores. Faltam-nos tenentes. Heróis não nos faltam. Faltam-nos guardiões.
É como no amor. A manutenção do amor exige um cuidado maior. Qualquer palerma se apaixona, mas é preciso paciência para fazer perdurar uma paixão. O esforço de fazer continuar no tempo coisas que se julgam boas — sejam amores ou tradições, monumentos ou amizades — é o que distingue os seres humanos. O nascimento e a morte não têm valor — são os fados da animalidade. Procriar é bestial. O que é lindo é educar.
Estou um pouco farto de revolucionários. Sei do que falo porque eu próprio sou revolucionário. Como toda a gente. Mudo quando posso e, apesar dos meus princípios, não suporto a autoridade.
É tão fácil ser rebelde. Pica tão bem ser irreverente. Criar é tão giro. As pessoas adoram um gozão, um malcriado, um aventureiro. É o que eu sou. Estas crónicas provam-no. Mas queria que mostrassem também que não é isso que eu prezo e que não é só isso que eu sou.
Se eu fosse forte, seria um verdadeiro conservador. Mudar é um instinto animal. Conservar, porque vai contra a natureza, é que é humano. Gosto mais de quem desenterra do que de quem planta. Gosto mais do arqueólogo do que do arquitecto. Gosto de académicos, de coleccionadores, de bibliotecários, de antologistas, de jardineiros.
Percebo hoje a razão por que Auden disse que qualquer casamento duradoiro é mais apaixonante do que a mais acesa das paixões. Guardar é um trabalho custoso. As coisas têm uma tendência horrível para morrer. Salvá-las desse destino é a coisa mais bonita que se pode fazer. Haverá verbo mais bonito do que «salvaguardar»? É fácil uma pessoa bater com a porta, zangar-se e ir embora. O que é difícil é ficar. Isto ensinou-me o amor da minha vida, rapariga de esquerda, a mim, rapaz conservador. É por esta e por outras que eu lhe dedico este livro, que escrevi à sombra dela.
Preservar é defender a alma do ataque da matéria e da animalidade. Deixadas sozinhas, as coisas amarelecem, apodrecem e morrem. Não há nada mais fácil do que esquecer o que já não existe. Começar do zero, ao contrário do que sempre pretenderam todos os revolucionários do mundo, é gratuito. Faz com que não seja preciso estudar, aprender, respeitar, absorver, continuar. Criar é fácil. As obras de arte criam-se como as galinhas. O difícil é continuar."
Texto do sempre brilhante Miguel Esteves Cardoso.
5 de março de 2014
In love... *7
... com este filme de animação (confesso que fiquei com a lagrimita no canto do olho!) e com este (confesso que me parti a rir com a parte final!).
3 de março de 2014
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