26 de fevereiro de 2012
Pomar de laranjas
Ora bem, como é que eu hei-de dizer isto... hum... as palavras que me ocorrem são "o drama, a tragédia, o horror". Pois bem... refiro-me ao caos que se instalou nas minhas ricas perninhas de seu nome: celulite. Isto de ter esta vida sedentária aliada aos fármacos que se tomam e agravado pelas porcarias que se ingerem (não é por acaso que eu me auto-intitulo "Monstro das Bolachas") fizeram com que a casca de tangerina se transformasse em casca de laranja, ou melhor, laranjeira, pomar de laranjas!!!! Como diz uma amiga minha (sim Z. estou contigo nesta luta), ela dá pulinhos de alegria porque de dia para dia, novas amiguinhas lhe fazem companhia e não há creme que nos valha, corridas e águinha. É que não há mesmo. Mas a esperança é que dê para disfarçar para no Verão não fazer muito má figura. E, pelo sim pelo não, é melhor continuar a correr, a beber 1L de água/dia e investir num creme melhor. O problema é quando, em antecipação desta estação linda e maravilhosa, decidimos experimentar umas roupitas, também elas lindas e maravilhosas (a propósito, acho que vou desistir de vez da Blanco: roupa que toda a gente tem igual versus roupa com um ar tão fraquinho que parece dos chineses) da nova colecção. E pronto. É o fim. Ou melhor, aqueles provadores são o fim. Não sei porque raio nunca atingiram (quem faz aquilo? São engenheiros, técnicos de luz ou quê?) que aquelas luzes nos põem pavorosas e a precisar urgentemente de Photoshop... Acho que nem a Gisele se safava ali, ai acho, acho. A sério, eu falo por mim, eu fico logo sem vontade nenhuma de comprar nada e com a neura, acreditem que não gasto nem um cêntimo. Vão por mim, senhores das lojas, metam umas luzes assim mais quebradas, a fugir para o intimista que pode ser que as Happy Woman como eu até comprem um trapito... Enquanto isso não acontece, a guerra vai começar (batalha vá, a parte das bolachas e dos Kinder bueno é complicada de resistir!!)
19 de fevereiro de 2012
Hug
É incrível o poder de um abraço. Tanto nos reconforta e nos faz sentir as pessoas mais fortes à face da Terra, como nos desarma e nos faz sentir frágeis e prestes a quebrar. Eu adoro um abraço. Mas um bom abraço, não é um abraço qualquer. Um abraço é como dar um aperto de mão: ou se dá um em condições (vá, partir os ossinhos também é capaz de ser um exagero) ou mais vale não dar nada (para aqueles frouxos com palmadinhas nas costas...poupem-me). Com um abraço de uma criança podemos sentir o cheirinho dela. Com um abraço de uma mãe podemos sentir-nos as pessoas mais amadas do Mundo. Com um abraço de uma amiga podemos sentir que aconteça o que acontecer ela está ali para nós. Com um abraço de um namorado podemos sentir que é para sempre. Com um abraço, aquele abraço... até pode vir acompanhado de um adeus... mas é um adeus como quem pede para ficar...
12 de fevereiro de 2012
Música para nenhum ouvido
Há muito tempo que paira na minha cabeça uma questão... Quem é que raio inventou as músicas infantis (pelo menos as da minha infância) que são um apelo claro à violência contra os animais e contra as mulheres?! Reparem: "Atirei o pau ao gato mas ele não morreu" - Mas quê? É suposto atacarmos a bicharada com paus e ainda desejar que morram mesmo?! O bicho quase a morrer e a vítima ainda é a D. Chica que se assusta com o berro que o gato deu?! As associações de defesa dos animais deviam fazer uma manif contra isto. Outra: "Sebastião come tudo, sem colher e no fim dá pancada na mulher" - Para além de gordo e porco, o Sebastião ainda se consola de espancar a sua dama?! E a APAV não faz nada?? Quer dizer, primeiro ensinam estas músicas às criancinhas e depois queixam-se que são umas pestes e que precisam de acompanhamento psicológico... pudera! Com este repertório musical a incitar à violência... Ainda bem que agora há o Panda, chiça!!
Pura e simplesmente, recuso-me a cantar estas músicas. Sempre é melhor cantar a "Ai se eu te pego" porque, desde que não tenha a coreografia a roçar o obsceno associada, até que nem tem assim muito mal... pelo menos não incita à violência pura... vá, a outra, os mais piquenos ainda não percebem!;)
Pura e simplesmente, recuso-me a cantar estas músicas. Sempre é melhor cantar a "Ai se eu te pego" porque, desde que não tenha a coreografia a roçar o obsceno associada, até que nem tem assim muito mal... pelo menos não incita à violência pura... vá, a outra, os mais piquenos ainda não percebem!;)
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